Aventura: De Volta ao Jogo

Amarro aquele pingente no pulso dele, prendendo a a arma ao pulso.

"Quem fez isso?"

Observo o cenário da região, a noite cairá em breve e eu preciso cuidar para que nenhum delinquente esteja na minha propriedade.

Busco entender o cenário de batalha, para averiguar se os baderneiros foram na direção da minha cabana ou para o lado oposto.

Equipamento:

Começo a seguir um rastro por um bom tempo, e ele seguia para o Norte, mas ele faz uma curva e depois ele volta.....perai esses rastros são meus?

"Pra onde fica meu barraco?"

Começo a olhar em volta com os olhos semicerrados, não consigo ver nem sequer o corpo daquele samurai...o caminho, onde é que ele está?

Eu não sei se a mão está tremendo de raiva ou de velhice, mas está tremendo levemente. Eu vejo para onde o sol está se pondo e sigo na direção que eu sei que eu vejo o sol se pôr da janela da minha casa.

"Deve ser pra lá... maldição, deveria ter trago o madruguinha".

Equipamento:

"Mas e essa agora...é melhor não ficar andando por ai feito burro reumático".

Vou entrar em casa, acender a fogueira/luminária me preparando para o ambiente noturno, troco olhares com o madruguinha e ordeno que ele volte para a cama. Dou um petisco pra ele.
Sairia de casa e me dirijo até uma árvore próxima, do lado oposto aonde o combate havia acontecido, subiria numa árvore para me esconder, sento sob o galho armado de duas kunais e fecho um dos olhos, mantendo-o assim enquanto aguardo observando a casa, e meu espírito cansado consegue entender o que o sopro do vento sussurra, e eu tenho uma sensação muito ruim sobre isso.

Equipamento:

"diabo... justo na hora da vigia. E a minha bexiga está estralhanso".

Vou dar uma volta no Terreno pra fazer a Ronda e ver se reativo meu corpo cansado. Se eu soubesse que ficaria todo esse tempo pra nada poderia ter tirado um cochilo, algumas horas pra um velho equivalem a uma noite toda.

Equipamento:

Coço a cabeça, pensando...

"Amanhã preciso enterrar aquele Samurai... se não vai começar a feder e atrair animais ou coisas pra cá... mas amanhã eu faço isso, agora..."

Vou na direção da minha casa e abro a porta, ela range, esquisito, não estava fazendo esse barulho antes, e eu troquei os suportes... não deveria emitir esse som. Franzo o cenho já constatando o óbvio, retiro a mão da porta e movimento meu braço... eis a origem do ranger.

Suspiro, adentrando na casa.

- Madruguinha... vai soltar um barro lá fora, e faz seu xixi também..

Depois disso, entramos juntos, faço um cafuné nele e coloco uma madeira fina entre a porta e o batente e em cima dela um copo de madeira. Faço o mesmo na janela, preparando meu ambiente pra descansar.

Lavo as mãos e o rosto, uso um pano úmido pra me higienizar e removo meu quimono, pra dormir mais a vontade.

"Preciso de uma pinguinha".

Equipamento:

Tentei inspirar pelo nariz e a água fez com que eu começasse a tossir e despertasse.

Eu não entendo...apesar das imagens começarem a se formar na minha visão, eu não consigo acreditar naquilo que estou observando.... sangue? É meu...? De alguém? De quem... ? Onde eu....

Coloco as mãos no rosto, atordoado e começo a olhar em volta, procurando me situar.

"Como eu não pude perceber isso? Como eu fui tão... burro!"

Equipamento:

Por alguns momentos não consigo fazer nada se não me recompor, então continuo tossindo e expelindo sangue. Essa dor que eu estou sentindo em meu corpo nada se compara com o ferimento profundo no meu orgulho. Sem que eu perceba, meus dedos afundam na terra, "arranhando-a" em fúria. Vejo apenas fumaça e ruinas, não ouço mais nada.

"Eu falhei..."

Ainda que derrotado, tento me levantar e ir até o local aonde eu estava com o objetivo, para entender o ocorrido, haveria talvez alguma ironia do destino e uma chance poderia se revelar?

Equipamento:

"Então ainda há chances de estar viva! Talvez nem tudo esteja perdido".

Seguro firme aquela lâmina, apertando forte com a mão. Puxo a lâmina, retirando-a da bainha, meu rosto é refletido naquele metal turvo, já é uma expressão cansada, sinto vergonha do que vejo, vergonha de onde estou agora... numa face severa recoloco a lâmina na bainha e guardo-a comigo.

Talvez exatamente ali possam ter tentado ocultar rastros, mas nas redondezas não. Tento traçar um raio em que as chamas ainda não destruíram para procurar pistas, procurando sentir também os cheiros característicos deixados pelo meu velho amigo...o doce odor agradável do hibisco maculado por sangue....

"Eu falhei..."

Ainda que derrotado, tento me levantar e ir até o local aonde eu estava com o objetivo, para entender o ocorrido, haveria talvez alguma ironia do destino e uma chance poderia se revelar?

Equipamento:

"Drogam...foram para o lado mais quente, eu detesto tanto calor..."

Vou avançando devagar para não perder o rastro e tentando dar um jeito nas minhas feridas, pra não chegar lá onde quer que seja, todo caquético.

Equipamento:

Eu não sou muito veloz, então sigo pelo caminho mãos curto sem desvios, não tenho tempo para isso, preciso resgatá-la logo...

Equipamento:

Paro um momento para massagear meus pés ao longe, enquanto tento identificar cores ou insígnias de algum clã, para entender qual a situação do lugar.

Procuro ali algum tipo de palha e um graveto mais longo, boto a palha ou mato na boca, escondo meus ferimentos mais graves como posso, e caminho na direção do vilarejo com uma.pinta de capial, manco um pouco e vou devagar. Se bem que esse já é o meu normal.

Equipamento:

Assim que percebo a presença do Sr. Cicatriz meu Hibisco começa a doer..... bom na verdade o burro vem primeiro.

Coloco a mão no meu peito, e aquela cicatriz parece pulsar em chamas a medida que me aproximo dele, uma ferida profunda que atingiu o meu orgulho pessoal. Meto a mão na minha bolsa e retiro uma pastilha, coloco na boca e mastigo-a, um sabor terrível se espalha na minha língua, é amargo e áspero, é como mastigar sementes de uva com folhas de boldo.

Fico andando na rua, devagar. Apenas dando um tempo para a medicação começar a fazer efeito. Eu não vou alcançar aquela carruagem nem se estivesse nos meus melhores dias, então sé melhor agir com cort...cart...calte.... cuidado! É melhor agir com cuidado.
Embora eu caminha observando o céu e os prédios, sempre oriento meu caminhar para onde o grupo de capangas está seguindo... pois eles são agora o ponto mais importante

Equipamento:

Olho pros lados como se procurasse quem falou, até fitar aque homem seguindo na minha direção. Coloco a mão no meu ouvido esquerdo, formando uma concha, e fico meio de lado pra ele.

- Hein? É co eu? MAque que ocê  falou cumpadi? Fali mar ralto pra modé eu ouvi! Aqui, espia! - disse numa voz mais suave do que a minha normal, mas nada tão caricato.

Coloco a outra mão  próximo a lombar, como se apoiasse a coluna, e espero ele se mover.

Equipamento: