Aventura: Os Bandidos do Sul

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A brisa gentil balançando seus cabelos e soprando contra a pele em seu rosto o fez despertar. O jovem samurai, de olhos virados para o céu viu a copa da árvore sob a qual repousava. Seu estômago começava a roncar. Ele havia viajado por alguns dias sem nenhum rumo, desde que abandonou seu último lar onde trabalhara como ajudante de marceneiro para ganhar seu arroz diário.

Sakamoto era jovem, determinado, porém sua aparência e sua linhagem o faziam não ser bem aceito pela sociedade. Ele tinha o sonho de encontrar significado em sua vida, talvez um novo mestre para lhe ajudar a trilhar o caminho da espada, mas primeiro, ele precisava sobreviver.

Sentado sobre a grama o rapaz olhou ao redor, de cima da colina onde descansava. Foi então que ele avistou uma fazenda nos campos gramados ao norte, ela estava longe, talvez uns cinco quilômetros de distância.

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Ignorando a ausência de seu companheiro, Yukimura apagou cuidadosamente a fogueira que havia sido acesa para aquecer o acampamento. À medida que avançava pela trilha sinuosa da montanha, ele começava a distinguir as formas das árvores que se erguiam imponentes ao seu redor.

Enquanto prosseguia pela trilha estreita, Yukimura começou a ouvir vozes abafadas ao longe. Era como se algum grupo estivesse conversando.

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Yukimura avançava silenciosamente pela densa floresta, cada passo meticulosamente calculado para não chamar a atenção dos bandidos. Seu olhar perspicaz capturou o som distante de vozes, o que indicava que estava se aproximando do seu objetivo. Com determinação, ele continuou seu avanço cauteloso. Conforme se aproximava, Yukimura avistou três homens reunidos em meio à vegetação. Eles pareciam engajados em uma conversa intensa. Seus sentidos aguçados perceberam os detalhes: um deles empunhava um arco e flecha, enquanto os outros dois portavam katanas. O homem mais alto carregava um cervo nas costas. Estavam a uma distância de cerca de vinte metros de Yukimura, dentro de seu alcance visual.

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Yukimura observou os homens que se encontravam na floresta, envolvidos em uma misteriosa caçada, e decidiu tentar se aproximar para escutar sua conversa. No entanto, para sua frustração, os homens começaram a caminhar pela estrada de terra, seguindo em direção ao norte. Diante dessa situação, Yukimura teve que tomar uma decisão importante. Ele precisava escolher se tentaria manter uma proximidade próxima aos homens, arriscando-se a ser notado, ou se optaria por segui-los de longe, mantendo-se discreto e observando seus movimentos à distância.

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Yukimura avançou pacificamente sem papas na língua. Ele surgiu pelo matagal delatando a posição para os homens misteriosos. Cada um desembainhou a própria arma, ouvindo a voz amena do espadachim. O que estava mais a frente o confrontou agressivamente. "Parado ai, quem pensa que é?" a espada sibilou na direção de Yukimura.