Aventura: Céu Vermelho

Pegando o meu Cantil, bebia do restante da água antes de me aproximar do rio, colocando o cantil para encher até a metade, o tomando por inteiro na quantidade, no intuito de dar um fim a minha sede, soltando um sonoro e satisfatorio barulho e saciedade. Usando o cantil logo em sequencia, o enchia o máximo que podia para o restante da viagem, ficando feliz que havia encontrando este lugar.

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Me levantando devagar, tentava controlar aquele sentimento ruim que o arrepio na espinha havia causado enquanto também tentava não demonstrar que havia ouvido o barulho, afinal, isso poderia assustar ou afastar seja o que é que estava ali, contudo, assim que terminava de me levantar, virava abruptamente sacando meu Tetsubo, usando toda minha Percepção para tentar encontrar a fonte do barulho antes que ela se escondesse, fugisse ou tentasse um ataque surpresa.

- Tetsubo
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Tentava manter a calma da melhor forma que podia, contudo, sentia meu peito bater com força rapidamente, parecia que meu instinto me dizia para correr, mas sabia que aquilo só atiçaria o animal, havia vivido muito tempo na floresta, então, o certo a se fazer era recuar lentamente sem virar minhas costas e ent-

ARRHHHHHHHH! — Gritava batendo em meu peito com ambas as mãos, surgindo um grito de misto humano com macaco conforme retirava minha capa, flexionando meus músculos e fazendo meu melhor para parecer ainda maior e intimidador, não tinha como pensar naquele momento para fazer o que era certo, sabia que correr era burrice, mas cedia aos instintos de tentar afugentar o animal com gritos e tentando parecer mais forte que o mesmo de longe.

- Tetsubo
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Vendo que o animal não desistia, erguia o Tetsubo com ímpeto, decidido a afastar o tigre, não me movia naquele momento, esperando que o Tigre se aproximava mais enquanto Recuava da melhor forma que podia, diminuindo as chances dele conseguir chegar perto o suficiente para me atacar, porém, caso adentrasse o alcance de meu Tetsubo, o elevaria, urrando conforme dava um ataque do lado direito para o esquerdo, golpeando com toda minha força a região mais simples da criatura.

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A dor era excruciante e ardente, porém, a raiva que começava a se formar dentro de mim era ainda maior, rangendo meus dentes conforme nos éramos arrastados pela gravidade em direção a vegetação, urrava elevando meu Tetsubo, dando uma Estocada com toda minha força contra a costela do animal enquanto tentava me desvencilhar de sua boca colocando minha mão sobre o rosto do animal e tentando enfiar um dedo dentro de seu olho com extrema violência e determinação.

Um de nós morrerá hoje, e não pretendo morrer antes de completar meu objetivo! — Se passava em minha mente, visto que a dor e adrenalina mal me permitia falar, somente soltando gritos em um misto de dor com fúria.

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A batalha continuava conforme meu corpo era estraçalhado de diversas formas, a dor não parava e vinha de todos os lados, não tinha muito o que fazer, sabia que meu fim estava próximo se continuasse assim, precisava fazer algo a respeito daquilo. Reunindo toda minha força restante, tentava golpeando com uma estocada contra o torso do animal, para pelo menos tentar afasta-lo com a dor ou algo do tipo, me dando tempo para Recuar em segurança.

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Não entendia o que estava acontecendo, mal sentia meu corpo, minha mente se esvaia naquele momento enquanto meu corpo não respondia, somente respirando profundamente e tentando me movimentar da forma que era possível, minha mente estava confusa e cheia de sentimentos incompreendidos, mas, algo gritava dentro de mim: Não Quero Morrer. Fazendo o meu melhor, tentava movimentar meus braços em direção da minha pochete, tentando pegar o Remédio forte que estava lá dentro.

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Respirando profundamente, me via em uma residência desconhecida, tentava primeiramente ver o estado de mues ferimentos e em seguida olhar pelo quarto, procurando meu Tetsubo e pertences, sem sair da cama. Avistando ou não, tentaria olhar ao arredor para buscar pistas de onde estava ou de quem pertencia aquela casa — Droga... — Pensava comigo mesmo, sentindo ainda a raiva acumulada dentro de mim pelo animal.

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Ao observar a mulher e suas palavras, entendia que ela tinha sido minha salvadora, tentava deixar a raiva de lado, reverenciando brevemente ao apoiar as mãos em minhas pernas e abaixar minha cabeça, fazendo um leve grunhido de dor, algo que não conseguia ignorar no momento igual a raiva — Obrigado por me ajudar josei-san. — Mantinha minha pose de reverencia, antes de me elevar mais uma vez, pronto para responder — Estava tentando chegar em uma cidade chamada Utakata, mas acabei dando de cara com um animal selvagem amarelo, pensei em correr, mas, acabei me levando pela burrice e tentando afugenta-lo... Como pode ver, não deu muito certo. — Fechava meu punho, rangendo os dentes em raiva do animal.

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Tampava minha respiração, pegando a tira de couro e engolindo tudo de uma vez, mastigando se fosse necessário e tentando engolir novamente — O cheiro é bem forte... Que tipo de remédio é? — Indagava, pensando que na realidade seria melhor ter perguntando antes de ingerir aquilo, afinal, não sabia do que se tratava — Onde estamos? — Indagava mais uma vez, mudando de tópico.

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Por que me salvou? — Olhava para o meu corpo, tendo certeza que não estava com meu manto e que minhas roupas tinham sido completamente rasgadas junto ao meu corpo durante o combate, ela teria de ser muito ingênua para assumir que eu era somente um homem peludo, porém, eu não seria o primeiro a falar que era um Meio-Yokai. Aguardava a resposta da mulher, a olhando com um misto de curiosidade e determinação.

- Tetsubo
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Ugh... — Estava bem revigorado, mas, nem conseguia falar a moça e perguntar o por que de tudo aquilo, creio que teria de esperar a próxima chance. Não vendo motivos para continuar ali deitado, me levantava, fazendo alguns breves testes, tentando alongar meus membros e pernas para ver se tudo ainda estava no lugar.

Procurando por alguma camisa ou roupa, a colocaria se encontrasse, não que esperasse ter algo do meu tamanho na casa da mulher, seguindo para pegar meus itens, inclusive meu Tetsubo e meu dinheiro, não era muita coisa, todavia, era o que me permitiria ficar vivo quando saísse dali. Olhando em volta, tentava encontrar rastros da presença da mulher na casa ou se estava sozinho ali.

- Tetsubo
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