Aventura: Trilhas de Mistério

Relembrando a primeira mensagem :

Ato 1: A Fazenda

Haru – Cercanias de Utakata, Manhã

A silhueta do viajante misterioso era única e solitária. Somente o seu longo chapéu cobrindo a Yukata surrada podia ser visto ao longe, refletindo a luz do sol enquanto protegia o seu rosto com uma sombra refrescante. Era Haru, alguns dias após deixar o vilarejo Ryonin, seguindo sua peregrinação para o sul de Utakata, por onde trilhou um longo caminho na encosta de um rio que corria para o norte. Ele seguiu pela estrada durante algumas horas até que uma sensação estranha lhe capturou a atenção. Logo ao lado da estrada, próximo de uma árvore havia uma mancha de sangue na grama.

Eu coloquei a mão sobre o chapéu de palha, abaixando-o e escondendo meus olhos por alguns momentos, em reflexão. É uma criatura inteligente que aparece durante a noite e nunca foi vista, apesar de assumidamente viver próxima e não fazer esforços para não fazer barulhos. Levantei então o rosto, mostrando novamente meus olhos que tremiam com minha ira por alguns momentos, antes de repousarem – Certo. Infelizmente não consigo prometer que serei a solução para seus problemas, mas eu juro que farei o possível para desvendar o caso... com sua permissão. Se importa se eu der uma olhada pela fazenda?

Em um gesto de concordância por parte do fazendeiro, que eu esperava receber, dado a gravidade das circunstâncias, acrescentaria – Há algo mais que o senhor possa compartilhar? Independentemente da resposta que obtivesse, fiz um pedido – Seria possível que me indicasse os últimos locais onde ocorreram esses ataques, para que eu possa começar meu trabalho?

• Ações: Livre

Ato 1: A Fazenda

Haru – Cercanias de Utakata, Manhã

"Mas é claro... O último foi no canteiro aos fundos, no cercado do celeiro" ele deu a volta na casa da fazenda, seguindo para o norte, por uma trilha de terra ao lado. O celeiro ficava na lateral da casa, uns dez metros ao longe. Nos fundos do celeiro, havia um cercado disforme, quase circular, ele estava rachado na parte mais perto do celeiro, havia sangue seco de alguns dias nas madeiras do cercado. Ao lado esquerdo do cercado, e, atrás da casa, havia terra revirada e uma pá cravada na terra, indicando os animais enterrados. "O primeiro foi no celeiro" ele disse, apontando para o celeiro que também tinha uma enorme rachadura na parte sul dele, próximo a entrada.

Caminhei ao lado do fazendeiro, com um pensamento ainda me corroendo – No caminho para cá, me deparei com um cheiro podre que não vinha do animal morto. Você não teria reparado em nada do tipo, teria? Talvez eu possa voltar por lá mais tarde.

Após ouvir sua resposta, caminharia em direção ao celeiro, em direção à rachadura. Então, se o senhor me dá licença...

• Ações: Livre

Ato 1: A Fazenda

Haru – Cercanias de Utakata, Manhã

"Sim, sempre há um mal cheiro quando amanhece... Mas já nem percebemos mais, está impregnado no celeiro e onde os animais morreram" Haru percebeu um sutil mal odor pairando no ambiente, além da terra seca que permeava o ar. O feiticeiro se despediu, o fazendeiro reverenciou e seguiu para sua casa. Haru observou a rachadura no celeiro, eram grandes e consideráveis, porém, apenas três placas de madeira estavam destruídas, compondo uma abertura não maior do que um metro, tanto de altura quanto largura.

Me aproximei das placas de madeira danificadas no exterior do celeiro. Primeiramente, me agachei para examinar o chão próximo às rachaduras, procurando por pegadas ou qualquer sinal que pudesse indicar como a criatura havia entrado ou saído dali. Em seguida... bem, sentiria o odor da terra e da madeira, buscando identificar se o odor estaria mais forte por onde a criatura passou recentemente.

Não satisfeito, com um toque suave, senti a terra com minha palma aberta pelo chão, verificando se havia pegadas sutis ou algum desnível que revelasse a passagem do animal, ou mesmo algum traço de pelo deixado solto. Por fim, voltei minha atenção para as madeiras do celeiro, analisando cuidadosamente as bordas do buraco, observando e sentindo as pontas. Eu precisava descobrir como a criatura causou aquele estrago.

• Ações: Investigação [11]

Ato 1: A Fazenda

Haru – Cercanias de Utakata, Manhã

O odor ruim parecia ser ligeiramente mais forte naquela região, porém, era quase imperceptível. No solo não havia nenhum indício de pegadas, Haru usa seu tato para tentar identificar, mas certifica-se de que não há nenhum sinal de passagem naquela área. Investigando a madeira, ele notou um aglomerado de pontos brilhantes na vértice inferior da madeira. Ao se aproximar, percebeu algo semelhante a uma purpurina, ou glitter, espalhados e bem distantes um do outro.

Não haviam pegadas nem marcas no chão, mesmo próximo ao buraco. Era como se a criatura nem tivesse tocado no chão, o que... soava absurdo. Mas os vértices debaixo da madeira de alguma forma eram ainda mais estranhos. Seria um vestígio da criatura... ou algo mais? Tentava identificar aquela coisa e discernir o que poderia ser.

Se vibrasse com alguma energia estranha, a mesma da criatura, era uma pista a mais que teria. Poderia ainda ser a forma que a criatura encontrou de... marcar seu território, assim como supunha que tinha feito com o odor.

• Ações: Teste de Misticismo [19]

Ato 1: A Fazenda

Haru – Cercanias de Utakata, Manhã

Haru ia percebendo a ausência das marcas e das pegadas, notando que tal ausência poderia implicar numa criatura que sequer havia tocado no chão. Olhando aquele brilho estranho, ele começou a investigá-lo com cautela, resgatando em sua memória algo ligeiramente parecido. Aquele brilho se parecia muito com a essência espiritual de criaturas mágicas, e, quando ele tocou, percebeu que ela se desfez exatamente como lembrava de tal.

Ótimo, então ela desaparece... – coloquei a palma cobrindo o rosto, frustrado. Ora, como vou encontrá-la se ela consegue sumir livremente? Eu não tinha a capacidade de visualizar o mundo espiritual... ao menos não ainda.

Olhei e toquei as placas de madeira acima do buraco, só para garantir que não havia alguma outra marca ou pó mágico na madeira ou que indicasse que a criatura sabia escalar paredes. Não encontrando nada, contornaria o celeiro vendo se havia algum outro sinal de ataque além do cercado disforme mencionado pelo fazendeiro. Se não houvesse, caminharia até este último local do ataque.

• Ações: Livre

Ato 1: A Fazenda

Haru – Cercanias de Utakata, Manhã

Haru continuou a avaliar a situação do local, ele olhou as paredes e não percebeu nenhuma marca de escaladas ou arranhões. Indo para o outro lado do celeiro, não encontrou nenhuma outra marca além do buraco percebido do outro lado. Então, ele se dirigiu até o canteiro aos fundos, encontrando uma mancha de sangue no solo seco, e, o mesmo cheiro forte de antes. Não muito longe dali, as covas marcadas com pedaços de madeira jaziam abandonadas.

Ele voa... ou desaparece, das duas coisas uma. Com essa nova pista, me dirigi ao outro canto, onde havia a mancha de sangue. Procuraria no chão onde ele estava mais "afundado", indicando que o animal teria "caído" por lá ao seu morto. Analisaria então para ver se haveria marcas subsequentes no chão, tentando avaliar se ele tinha sido arrastado para fora do celeiro ou carregado de alguma maneira. Veria então se a marca de sangue parecia próxima de onde o chão estaria "afundado".

Se ele flutua ou desaparece... até que faz sentido respingar sangue no chão. – isto é, considerando que a mancha não fosse muito grande. Mas... o que é esse cheiro? Tentava ver se conseguia associar esse cheiro a alguma coisa, se parecia com um corpo morto, peixe podre, chulé... o que for mais parecido para mim, só para que eu tivesse algum parâmetro.

• Ações: Livre (Se precisar de teste pra alguma coisa, pode rodar para mim por favor)

Ato 1: A Fazenda

Haru – Cercanias de Utakata, Manhã

O cenário que Haru encontrava era parecido com o que havia se deparado no meio da floresta anteriormente, um solo seco com algumas poucas gotas de sangue respingando no cenário, mas nenhum sinal de corpo sendo arrastado nem nada do tipo. Ele concentrava seu faro no cheiro do ambiente, não percebendo nada em específico, somente um ar quente de uma espécie de enxofre que mais se parecia com o odor fétido de uma caatinga no verão.

O que é Caatinga? Não conseguindo identificar nada de especial naquele cheiro estranho, caminhei até onde haviam as covas. Observei o tamanho delas para poder estimar o tamanho dos animais enterrados. Também analisaria como estavam dispostos os enterros, se parecia ser feito com desleixo ou cuidado.

• Ações: Livre

Ato 1: A Fazenda

Haru – Cercanias de Utakata, Manhã

Haru foi caminhando até o canteiro onde pareciam estar enterrados os animais, ali ele percebeu que as covas eram medíocres, não havia nada de especial. Eram desde pequenas até médias e estavam alinhadas numa reta não tão reta assim, parecia haver seis covas ao todo.

Experiência: +6 Estrela Bônus

Nenhuma delas parece caber um cavalo. – murmurei para mim mesmo, lembrando das palavras do fazendeiro. Estranho... – eu coçava a nuca, sem saber bem o que fazer. Era melhor voltar para o fazendeiro.

• Ações: Livre

Ato 1: A Fazenda

Haru – Cercanias de Utakata, Manhã

Haru murmura, sentindo-se um pouco perdido. Depois, coçando a nuca ele decide ir até o fazendeiro. Ele contorna a casa e caminha pelo gramado seco até chegar diante da entrada, a porta estava fechada, mas não trancada.

Eu me punha a pensar durante o caminho. Eu retirava meu colar, para que ele ficasse à mostra e eu o visse caso escurecesse. Me aproximava da porta e dava três toques, tomando tempo para refletir acerca da natureza da criatura. Suas características não me eram estranhas... estava na ponta da língua. Era como se a informação estivesse trancada em uma gaveta na minha cabeça e eu ainda não tivesse a chave.

Ela não entra em contato com o chão. Suga o sangue das criaturas, mas havia sempre resquícios em lugares diferentes. Ela também tem se nutrido da energia dessas terras, como dá para notar pela plantação que estava morrendo. É uma criatura mágica, e logo deixa aquele pó brilhante para trás. Também é maligna, pois assim confirmou meu pingente e... havia algo de estranho sobre aquela mulher.

(OFF: Se não for um Nukekubi tu tá me tirando. Quero ver também se eu conheço o bastante a espécie para justificar o Haru analisar o pescoço dos fazendeiros.)

• Ações: Teste de Misticismo, Reconhecer Criatura [15]

Ato 1: A Fazenda

Haru – Cercanias de Utakata, Manhã

Haru estava crente de que aquilo era uma criatura que já havia falado anteriormente em suas aventuras, portanto, pensou em investigar o pescoço dos fazendeiros. Ao tocar a porta ele foi recebido pelo fazendeiro que o encarou com um olhar esperançoso de alguma resposta plausível. "Oh, já voltou? E então, senhor?" ele perguntou curioso.

Eu descobri pistas importantes, mas não solucionei o caso. – mencionei em um tom tranquilo. Não posso tirar conclusões precipitadas... eu segurava meu chapéu, abaixando-o levemente junto a uma inclinação educada para disfarçar olhar em direção primeiro ao pingente, vendo se ele estava com um tom escurecido. Na hora de me levantar da inclinação, olharia para o pescoço do homem, avaliando se este parecia se alongar demasiadamente.

Falaria então como se tais dificuldades fossem naturais – Ainda é cedo para tirar alguma conclusão. Mas estou otimista quanto ao rumo da investigação. Mas em seguida, eu o perguntaria – Existe alguma fazenda próxima daqui? Ou vocês dois são os únicos vivendo nas redondezas? Também valia o questionar sobre o cavalo, mas sem deixar óbvio – Estava refletindo também sobre os animais que faleceram. Todos estão enterrados próximo ao celeiro? Ainda há algum vivo?

Avaliaria suas reações para as perguntas.

• Ações: Livre

Ato 1: A Fazenda

Haru – Cercanias de Utakata, Manhã

Haru deu uma resposta breve, tirando um tempo para investigar o próprio fazendeiro, não percebendo nada de anormal em seu pescoço, o que o trouxe alivio e talvez uma tristeza. "Entendo... Existem outras fazendas, pelo menos duas horas de viagem. Sobre os animais, todos morreram, estávamos prestes a comprar mais, mas seria um desperdício com o que vem acontecendo" ele reclamou da situação com pesar em suas falas.

No pior dos casos, o encontraremos pela noite. Eu irei eliminar a criatura, não se preocupe. – eu abaixei o chapéu novamente, tentando disfarçar como estava tentando sentir o ar ao redor do fazendeiro à procura de traços sobrenaturais (Teste de Misticismo). Aproveitava para olhar o meu Cristal Branco, que tinha a capacidade de detectar seres malignos. Ao levantar o rosto, faria outra pergunta.

Você chegou a encontrar algo como um pó brilhoso em algum lugar? Parece ser um vestígio da criatura. – perguntei, tentando obter informações do fazendeiro.

• Ações: Teste de Misticismo [4]

Ato 1: A Fazenda

Haru – Cercanias de Utakata, Manhã

Haru procurava vestígios no ar e no ambiente ao redor, assim como observava de leve o seu colar, mas não parecia haver nada por ali. Foi então que ele decidiu seguir com o questionamento para com o velhote "Não que eu me lembre, meu jovem" ele respondeu, balançando a cabeça negativamente.

+1

Encarando o fazendeiro, compartilhei uma de minhas ideias com a voz calma e tranquila. Por acaso, o senhor possui alguma armadilha para capturar criaturas indesejáveis? Caso não tenha, talvez uma corda ou uma rede sejam suficientes. Estou considerando a possibilidade de usar uma isca para atrair a criatura.

Após sua resposta, prosseguiria com outra pergunta. Há uma questão que ainda me inquieta. Onde o senhor enterrou seu cavalo? Se ele estranhasse minha pergunta ou não respondesse, eu prosseguiria com uma explicação. Veja bem, as lápides próximas ao celeiro não são apropriadas para a sepultura de um animal desse porte. Se houver outro local destinado a tais enterros, preciso investigá-lo também.

• Ações: Livre

Ato 1: A Fazenda

Haru – Cercanias de Utakata, Manhã

Conforme Haru seguia com seu questionário, fazendo multiplas perguntas, o senhor tentava se manter atento para responder ao máximo que podia delas "Acho que temos algumas cordas sim, talvez uma rede também lá no celeiro... E sobre nosso cavalo, ele era muito grande, não consigo mover ele, então ainda está no celeiro, e, como todos os animais morreram não entramos mais lá, está velho e fedido, não é seguro".

+1

Entendido, obrigado. – fiz uma reverência educada para me despedir. Vou indo então. – após me despedir, me dirigia em direção ao celeiro, onde poderia haver a rede ou a corda, ou mesmo qualquer item que pudesse ser útil para capturar uma presa viva.

• Ações: Livre

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