Finalizado: A Vidente

A garota de levanta, respirando fundo e mantendo os olhos fechados, depois, ela os abre, suspirando o ar que havia prendido. "É temporário, vamos sair daqui" ela responde conforme vai caminhando na direção da porta. "Velhote, levante-se" disse o espadachim, conforme caminhou até ele para ajudá-lo a se levantar, mas mantendo os olhos colados na garota estranha. "Essa não, Kojuro!" exclamou o cocheiro preocupado, tentando olhar pelo buraco no templo para ver se o cavalo estava vivo, mas sendo acometido por uma expressão de tristeza.

Ao passar pela porta, Yorokobi presenciou a imagem do Samurai encostado ao lado da porta, seu corpo estava repleto de feridas e mordidas, e, ao lado dele um rastro de dez corpos fatiados, além de pelo menos mais uns vinte espalhados pelo terreno que avançavam na direção do templo, muitos pareciam estar se desenterrando, outros pareciam ter caído em meio a investida. Contornando a propriedade ela viu o cadáver destruído do monge e do cavalo. "Ara, ara... Que situação horrível" disse a moça, ao passar pela porta junto ao cocheiro e o espadachim.

Yorokobi, indecentemente começa a vasculhar o cadáver do monge, encontrando somente seu bastão Bo, uma varinha Gohei e um pergaminho pequeno contendo uma recente graduação como monge e uma recomendação de peregrinação para o templo Budista Linhua ao leste de Utakata, ele aparentemente vinha do sul de Honshu. Enquanto isso, o grupo se reunia na frente do templo, e, vozes podiam ser ouvidas, uma discussão calorosa parecia acontecer.

Depois de passar por zero dilemas morais, a jovem foi se aproximando da origem dos ruídos. Logo, percebeu que havia uma discussão em andamento. O samurai segurava o cabo de sua espada, pronto para desembainhá-la, do outro lado, a jovem garota com um sorriso cínico em seu rosto. "–e isso aconteceu logo depois de você dizer para pararmos, o que esta tramando?" ele indagava rispidamente. "Senhor Samurai, não abuse da sorte, escapamos por pouco, o senhor deveria agradecer" ela replica, num tom completamente calmo e sereno.

O samurai cruzou os braços e a encarou com uma expressão de desprezo, porém, antes que pudesse dizer qualquer coisa a jovem garota cortou Yorokobi antes que pudesse seguir por onde apontava "Infelizmente, como eu previ, não duraria muito tempo, fufufu..." ela riu, olhando para a direção sul. Nesse momento todos ouvem o som de um sino ecoando, um sino astral e distante que se dispersava na floresta, foi então que uma silhueta enorme foi surgindo, envolta num ar necrótico e esverdeado que o acompanhava por onde passava, seus olhos brilhavam como fogueiras e uma árvore foi derrubada para que ele passasse.

No instante em que Yorokobi alertou os demais para correrem, eles começaram a se virar para correr. A criatura os surpreendia com um berro agonizante que vibrava seus tímpanos até os cérebros. Depois, conforme o grupo se embrenhava na floresta úmida, os sons dos tremores do demônio se aproximando rapidamente os alcançava, cobrindo toda a distância em metade do tempo. "Não sei se será uma opção!" gritou a espadachim, já desembainhando sua espada conforme o demônio se aproximava.

"Preciso de tempo, estou sem Chakra" ela disse, conforme o grupo foi desacelerando, prontos para seguir a sugestão de Yorokobi. O Samurai foi o primeiro, ele desembainhou a espada e virou para trás "Se eu morrer, vocês vão me pagar no inferno". Depois, a espadachim misteriosa, empunhando sua espada com a respiração ofegante "Nós vamos morrer de qualquer jeito". E então, o velho, parando depois dos três, após receber o bastão de Yorokobi "E-eu não sei lutar!" ele reclamou. Foi então que o Oni chegou, pisoteando a grama baixa, os encarando com seus olhos brilhantes e sorrindo com sua feição demoníaca, ele estava a cinco metros do grupo, segurando o que parecia ser um poste, com uma lamparina pendurada na ponta, a qual emanava um brilho esverdeado e misterioso.

No instante em que os quatro se juntaram para avançar na direção da criatura eles foram surpreendidos por um golpe abrupto de seu Tacape. A espadachim que o recebeu em cheio voou alguns metros para trás, capotando no chão e batendo as costas. Yoko, o Samurai e o Cocheiro avançaram. Yoko tentou o golpear com o leque, porém a lâmina não o perfurou nas pernas, apenas ricocheteou. O Samurai o golpeou pela frente, porém foi bloqueado. O cocheiro o atingiu, mas o bastão saiu mais ferido do que o monstro. Enquanto isso, a garota, alguns metros atrás, juntava as mãos e começava a canalizar algum tipo de energia.

Numa tentativa estranha de chamar a atenção do Oni, Yoko vai para trás do demônio, que apenas encara ela com o canto do olho e abre um sorriso de canto a canto do rosto e vai na direção do Samurai, que tenta reagir ao seu avanço, mas é acertado pela clava bem em sua cabeça, ficando desacordado com o golpe concussivo.

O velho tenta acertar um golpe no Oni, mas por não saber usar a arma direito ele apenas acerta um golpe leve que tem seu impacto devolvido, fazendo-o cambalear, suas pernas começam a tremer ao ver a imponência do inimigo, ele se levanta e começa a correr em direção da floresta para se esconder.

A garota Ainda afastada, começa a se concentrar na sua regeneração para poder auxiliar no combate - Mais um pouco! - Falou ela com os olhos começando a emanar um brilho, vocês sentem a aura dela influenciando no ambiente, algumas folhas do chão começam a subir do solo em direção aos céus.

Por outro lado, quando Misaki observa a movimentação do Oni, percebe que ele deixou uma abertura em sua postura e acerta uma estocada limpa no Oni, que o faz sangrar de dor. Era sua primeira vez ferindo uma criatura daquele jeito, você sente seu sangue ferver e fluir de maneira que nunca sentiu antes, você está inspirada para lidar com essa criatura, emana confiança! (Seu próximo ataque terá vantagem)

Yoko aproveitando seu posicionamento, tenta acertar o Oni de uma maneira incrivelmente desonrosa, acertando a lateral de sua bunda. Isso faz ele arfar de dor e descontentamento. Misaki aproveitando seu posicionamento e dano causado continua a danificar um ponto sensível do Oni, ele começa a não aguentar mais a dor em seu corpo e fica de joelhos enquanto encara seus próximos alvos.

Ele percebe que o Samurai ainda não tinha se levantado da última pancada que havia recebido e decide atacar ele novamente, carregando todo o ódio por seus oponentes ele levanta seu braço em seu ponto mais alto e disfere um golpe vertical extremamente pesado, aquele golpe acerta o corpo do samurai em cheio, fazendo ele explodir em vários pedaços, seus membros se espalhavam por aquela floresta. O odor do sangue agora permeia e entra em suas narinas, causando uma queimação desconfortável.

O coração de ambas começa a bater muito rápido ao ver o perigo que estavam enfrentando. - Mais um pouco! - Vocês ouviam a mulher falar, sem muita preocupação em sua voz ou parecer se incomodar com o ocorrido.

Misaki realiza um corte baixo, que era forte o suficiente para causar ainda mais dano a estrutura daquele Oni, com o peso ele não aguentava mais sequer ficar de pé direito e de pouco em pouco ia cedendo aos pontos fracos.

Yoko tenta acertar outro ataque na região da bunda do Oni, mas passa de raspão em sua nádega esquerda, que estranhamente parecia estar se aproximando da jovem geisha, quando ela repara, o Oni estava caindo por conta dos danos causados a ele e o mesmo acaba se sentando em cima de seu corpo. O impacto da sentada do Oni era tão grande que te deixava estonteada. (-100 de HP | [1/2] Acúmulos de concussão)