Aventura: O Caçador Negro

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Estava um ótimo clima para cochilar, o vento e o seu som tranquilo, soava em meio as folhas da árvore no qual eu descansava, quase fechando os olhos ouvi um som de madeira se bater ao gramado, espantado levantei rapidamente quase desembainhando minha katana, o vilarejo pode ser calmo mas todo cuidado é pouco.

No entanto, percebi que era apenas um senhor que tinha se acidentado com sua carroça, corri para ajudá-lo e ver qual era a situação, chegando lá ajudei o fazendeiro a se levantar e ajudar com os kokus que haviam se espalhado, em seguida perguntei para o senhor – Você está bem? –

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Observando o jeito do senhor e como ele se comportava vi que ele não era da região, portanto perguntar de onde ele é seria uma abordagem muito ignorante para alguém que eu acabei de conhecer. Comecei a falar com o senhor, que se apresentava ser gentil. – Hagazuma-san prazer em conhecê-lo meu nome é Yamada, estava descansando quando eu vi o senhor gritar por ajuda, o senhor pretende continuar a viagem? Talvez possamos consertar a carroça para que chegue ao seu destino. –

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Quando ele recusou minha oferta de assistência fui ajudá-lo a erguer a roda mesmo assim, minha mãe me ensinou a ser gentil em qualquer hipótese e aliás, em disputa de teimosia eu não perco. – Hagazuma-san! Sei que acabamos de se conhecer mas para de ser teimoso, deixe-me ajudar o senhor. –

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Nossa, foi difícil consertar essa carroça, acho que eu também não estava ajudando muito, sorte a minha que ele já tinha experiência sobre tal assunto então não foi tão demorado. –Espero que eu não tenha atrapalhado mais do que ajudado Hagazuma-san. O senhor consegue continuar sua viagem sozinho a partir de agora?– Tenho receio de que ele se machuque sério caso a carroça se desmonte por descuido meu...

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Esse senhor... tem um grande costume de ficar se reverenciando a cada instante, talvez ele venha de algum lugar com esse costume e não que seja estranho é bastante generoso de sua parte, mas irei perguntar por curiosidade de onde esse bom senhor cresceu.

–Hagazuma-san sei que pode ser egoísta da minha parte mas gostaria de saber de onde o senhor é, fiquei curioso por causa do jeito que o senhor se reverencia.–

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Acho que toquei em um assunto delicado, vou ter mais cuidado na próxima vez em assuntos como esse. Pensei em colocar minha nas costas dele para confortá-lo mas hesitei, nos conhecemos a pouco tempo e não tenho direito para tal intimidade aliás, eu tenho minhas preocupações como espadachim e não posso abrir uma brecha sequer, mesmo que seja com um senhor de idade.

–Hagazuma-san, sinto muito pelo o que vem acontecendo sei que é muito difícil esses tempos de guerra mas não podemos ficar parado, também venho de um vilarejo que passou por uma situação como essa e cresci sendo forte e estou em busca do meu caminho, minha espada é minha melhor amiga e com ela tenho convicções que vou encontrar a paz, é irônico não é? usar uma ferramenta cortante usada para fazer mal mas comigo é diferente, uso ela para proteger quem eu amo e não derramar sangue inocente.–

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Na hora que eu olhei para um homem empunhando sua espada contra alguém desarmado, lembrei dos ensinamentos do meu pai que quando um guerreiro perde a vontade de lutar, seja piedoso. E o meu orgulho não me deixa recuar, parece que eu vou ter que ser ingênuo novamente e seguir meus instintos e espero que eles não estejam errados.

Dou um grito bem forte: – EI, VOCÊ! O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?! –

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